quinta-feira, 8 de julho de 2010

Meu 36º Aniversário



Por isso, eu lhe darei muitos como a sua parte, e com os poderosos repartirá ele o despojo, porquanto derramou a sua alma na morte; foi contado com os transgressores; contudo, levou sobre si o pecado de muitos e pelos transgressores intercedeu”(Is.53.12).
Hoje, em meu 36º aniversário, tenho o privilégio de ler novamente os capítulos 52 e 53 de Isaías. O profeta descreve vividamente o sofrimento e a glória de Cristo.
Há em mim um desejo de entregar-me mais e mais, muito mais ao chamado de Cristo. Não quero perder tempo com mais nada; minha vida não é muito longa, a vida de qualquer um de nós!
Jesus “derramou a sua alma na morte; foi contado com os transgressores; contudo, levou sobre si o pecado de muitos e pelos transgressores intercedeu”(Is. 53.12). Ele não recusou entregar-se totalmente até a morte, sofreu a reputação de horrendo criminoso sem jamais cometer delito algum, carregou sobre si meus pecados e sendo eu transgressor, por mim intercedeu.
Se ainda tenho algum tempo pela frente(e acredito que tenho), desejo fazer diferença em nossa cidade, Morada nova de Minas.
Ilton(Rm. 5.1)
Igreja Presbiteriana de Morada Nova de Minas

quarta-feira, 7 de julho de 2010

MORADA NOVA DE MINAS, JARDIM DE DEUS



Com certeza o SENHOR consolará Sião e olhará com compaixão para todas as ruínas dela; ele tornará seus desertos como o Éden, seus ermos, como o jardim do SENHOR. Alegria e contentamento serão achados nela, ações de graças e som de canções.”(Is.51.3 -NVI).
O jardineiro levanta bem cedo e antes do orvalho cair ele já irrigou seu jardim cuidadosamente. Cada uma de suas arvorezinhas recebe cuidado especial e personalizado. Conversa com elas, olha suas necessidades, as aduba, poda e protege. Verifica regularmente a segurança do seu jardim, tomando medidas contra predadores e pestes; quando alguma de suas plantinhas é ameaçada por insetos, fungos etc, ele imediatamente intervém com tratamento especializado.
Na outra mão deste relacionamento vemos o jardim como o prazer e a satisfação do jardineiro. No jardim está seu sonho, seu prazer e sua glória. Em cada flor, folha e broto ele encontra sua própria beleza e vivacidade. É por isso que Éden significa “prazer”.
Talvez a vida do querido(a) leitor(a) tem sido um “deserto” para Deus e para você mesmo. Sua alma se revolta e se revolve dentro de você com uma angústia ou uma falta de sentido existencial. Entregue sua alma ao Senhor Jesus hoje mesmo, confie nEle e Ele agirá(Sl.37.5). Ele a tornará de “deserto” a “jardim”, isto é, prazer de Deus.
Nosso desejo e esforço são para que toda Morada Nova de Minas torne-se como um “Éden” de Deus.
Que Deus abençoe seu dia e que hoje você entregue seu coração ao Senhor Jesus.
Ilton(Rm. 5.1)
Igreja Presbiteriana de Morada Nova de Minas.

terça-feira, 6 de julho de 2010

MORADA NOVA DE MINAS E A ILHA DE MALTA

Chega de (má)cumba e (boa)cumba. Cumba é o mesmo que feitiçaria(dic. Houaiss). Basta o tempo de superstições entre nós.
Quando Paulo chegou com o Evangelho na Ilha de Malta(At. 28.1-10) contactou primeiramente os bárbaros, povos extremamente supersticiosos. À beira de uma fogueira Paulo é picado por uma víbora(serpente venenosa). Segundo as tradições abarrotadas de superstições daquele povo, um homem que acabara de escapar de um naufrágio e agora sobrevivendo ao frio é picado por uma víbora, só poderia ser um assassino. O esperado não aconteceu, não inchou, nem caiu morto de vez, então disseram: ele é um deus.
Ao contrário dos bárbaros, Paulo se comporta segundo o Evangelho. Ao ser picado pela víbora, não gastou tempo conjecturando, debatendo ou divagando sobre algum mau presságio. Só não buscou soro antiofídico porque não havia, mas fez o que devia: sacudiu o réptil no fogo para que soltasse seu dedo, continuou aquecendo-se tão somente confiando na soberania de Deus sobre sua vida.
Mais tarde, orou por Públio(o governador da ilha de Malta) para que fosse curado e depois orou também por todos os enfermos e todos foram curados.
O Evangelho não tem nada a ver com superstição, fetichismo, ocultismo, magia, espiritualismo ou coisas semelhantes. O Evangelho lida com a vida sem complicações(2Co.11.3). Quando há enfermos, oramos por eles e nada cobramos dos mesmos, nem mesmo precisamos de objetos para emular ninguém. Se o Senhor determinar(o Senhor e não nós) eles serão curados. Nossa vida está totalmente nas mãos de Deus. O vencer e o perder, o alegrar e o entristecer, o viver e o morrer não dependem de manipulação de objetos para a obtenção de favores sagrados, não dependem de crenças e temores em coisas inócuas, mas dependem de Deus somente.
O que a Ilha de Malta tem a ver com Morada Nova de Minas? Tudo. Aqui é o lugar ideal para se viver o Evangelho.
Venha viver o Evangelho conosco!
Igreja Presbiteriana de Morada Nova de Minas.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

MARAVILHOSA GRAÇA QUE SALVA


O texto de Jo.81-11 mostra-nos como uma mulher, apanhada em flagrante adultério, era arrastada pelos religiosos para ser apedrejada segundo a lei de Moisés. Era uma armadilha para Jesus e uma autoafirmação da religiosidade farisaica. O drama encerra com as seguintes palavras: “Jesus se levantou e lhes disse: Aquele que dentre vós estiver sem pecado seja o primeiro que lhe atire pedra. E, tornando a inclinar-se, continuou a escrever no chão. Mas, ouvindo eles esta resposta e acusados pela própria consciência, foram-se retirando um por um, a começar pelos mais velhos até aos últimos, ficando só Jesus e a mulher no meio onde estava.
Erguendo-se Jesus e não vendo a ninguém mais além da mulher, perguntou-lhe: Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou? Respondeu ela: Ninguém, Senhor! Então, lhe disse Jesus: Nem eu tampouco te condeno; vai e não peques mais”(Jo.8.7-11).
Claramente o texto nos mostra três passos importantíssimos no processo de salvação:
1.     Livramento dos acusadores.
2.     Livramento da condenação divina.
3.     Vitória sobre o pecado.
Muito interessante é essa sequência de livramento, poderíamos dizer que o correto fosse o contrário. Primeiro, da vitória sobre os pecados, depois perdoa e depois de tudo resolvido perante Deus e dentro de si, livra o pecador da acusação dos pecadores.
Mas aqui está um texto surpreendente. Cristo pode realizar o impossível dos impossíveis. Entendo que muitos de nós chegamos a circunstâncias semelhantes à dessa mulher e aí se faz necessário uma intervenção divina especial. E embora o propósito do texto seja falar sobre como Jesus com poucas palavras desfez toda acusação religiosa e mostrou sua maravilhosa Graça para aquela pecadora, no processo de salvação podemos ponderar duas lições também muito importantes:
1)    Nossa consciência não pode ver a condenação de Deus por causa de nossos pecados sem que antes estejamos livres das acusações dos homens. Isto é, jamais veremos a condenação que pesa sobre nós da parte de Deus enquanto estivermos olhando somente a acusação dos homens. A acusação dos homens nos aliena da verdadeira culpa, pois não conseguimos ver outra coisa senão injustiça, isto é, um pecador condenando outro pecador. Jamais nos arrependeríamos diante das acusações dos homens, pois a primeira necessidade para haver arrependimento é a justiça, se esta não há, então se arrepender de que?
2)    Nossa consciência não pode abandonar o pecado sem que antes nos maravilhemos com a grandeza da Misericórdia de Deus em Cristo para conosco. Note isto, por que deveria eu abandonar o pecado se este não é condenado por Deus. Mas se fui perdoado de tão grande mal, também não há motivo algum para permanecer no mesmo.
A maravilhosa graça que perdoa é também a que restaura. Jesus é a personificação de toda esta Graça. Ele é o maravilhoso “sim” de Deus para nós.
Venha a Cristo, Ele é a resposta!


Ilton