LEITURA BÍBLICA de terça-feira, 30 de
abril de 2013
DESTAQUE:
“E eis que certo homem, chamado José,
membro do Sinédrio, homem bom e justo(que não tinha concordado com o desígnio e
ação dos outros), natural de Arimatéia, cidade dos judeus, e que esperava o
reino de Deus”.
(Lc. 23.51).
Este é o penúltimo capítulo de Lucas e encerra-se
contando-nos sobre um homem que “esperava o reino de Deus”, José(de Arimatéia).
Isto é extremamente importante pois todo
o capítulo é pontuado por tratamentos diversos para com nosso mestre:
a) A
assembleia que estava diante de Pilatos o acusava(v.2).
b) Herodes
e sua guarda o tratou com desprezo(v.11).
c) Pilatos
o entregou a vontade da assembleia, mesmo estando certo de que Jesus não
era culpado de nada(v. 25).
d) O
cireneu, chamado Simão, o ajudou porque fora obrigado a fazê-lo(v. 26).
e) As
mulheres que acompanhavam a Jesus lamentando pelo que Ele passavam, não
compreenderam que Ele estava sofrendo por nossos pecados. Portanto, nós que
devemos chorar(v. 28).
f) Os
malfeitores(algozes, carrascos) o crucificaram(v. 33).
g) Os
líderes religiosos zombavam dele(v. 35).
h) Um
dos malfeitores que estava sendo crucificado blasfemava-o(v. 39).
Mas já no fim do capítulo o relato muda:
a) O
outro malfeitor que estava na cruz à sua direita reconheceu a santidade
de Jesus(v. 41).
b) O
centurião, que comandava a operação de crucificação, o reconheceu como
Justo(v. 47).
c) As
multidões lamentaram batendo no peito-sinal de arrependimento(v. 48).
d) Os
seguidores de Jesus contemplavam estas coisas como testemunhas vivas(v.
49).
e) Um
homem, membro do Sinédrio, bom e justo, não concordou com o injusto julgamento
do Nosso Senhor e esperando o Reino de Deus, o tomou para sepultá-lo.
José de Arimatéia é para nós um marco de
esperança. Devemos ter a mesma atitude deste homem. Quando em nossa vida,
parece-nos ter falhado o plano de Deus, devemos manter-nos firmes e ESPERAR.
Pense nisto!
Tenha um bom fim de semana em nome de
Jesus!
M. Ilton.
LEIA O CAPÍTULO
INTEIRO: Lucas 23
1 ¶
Levantando-se toda a assembléia, levaram Jesus a Pilatos.
2 E ali passaram a acusá-lo, dizendo:
Encontramos este homem pervertendo a nossa nação, vedando pagar tributo a César
e afirmando ser ele o Cristo, o Rei.
3 Então, lhe perguntou Pilatos: És tu o rei dos
judeus? Respondeu Jesus: Tu o dizes.
4 Disse Pilatos aos principais sacerdotes e às
multidões: Não vejo neste homem crime algum.
5 Insistiam, porém, cada vez mais, dizendo: Ele
alvoroça o povo, ensinando por toda a Judéia, desde a Galiléia, onde começou,
até aqui.
6 Tendo Pilatos ouvido isto, perguntou se
aquele homem era galileu.
7 Ao saber que era da jurisdição de Herodes,
estando este, naqueles dias, em Jerusalém, lho remeteu.
8 Herodes, vendo a Jesus, sobremaneira se
alegrou, pois havia muito queria vê-lo, por ter ouvido falar a seu respeito;
esperava também vê-lo fazer algum sinal.
9 E de muitos modos o interrogava; Jesus,
porém, nada lhe respondia.
10 Os principais sacerdotes e os escribas ali
presentes o acusavam com grande veemência.
11 Mas Herodes, juntamente com os da sua guarda,
tratou-o com desprezo, e, escarnecendo dele, fê-lo vestir-se de um manto
aparatoso, e o devolveu a Pilatos.
12 Naquele mesmo dia, Herodes e Pilatos se
reconciliaram, pois, antes, viviam inimizados um com o outro.
13 ¶
Então, reunindo Pilatos os principais sacerdotes, as autoridades e o povo,
14 disse-lhes: Apresentastes-me este homem como
agitador do povo; mas, tendo-o interrogado na vossa presença, nada verifiquei contra
ele dos crimes de que o acusais.
15 Nem tampouco Herodes, pois no-lo tornou a
enviar. É, pois, claro que nada contra ele se verificou digno de morte.
16 Portanto, após castigá-lo, soltá-lo-ei.
17 E era-lhe forçoso soltar-lhes um detento por
ocasião da festa.
18 Toda a multidão, porém, gritava: Fora com
este! Solta-nos Barrabás!
19 Barrabás estava no cárcere por causa de uma
sedição na cidade e também por homicídio.
20 Desejando Pilatos soltar a Jesus, insistiu
ainda.
21 Eles, porém, mais gritavam: Crucifica-o!
Crucifica-o!
22 Então, pela terceira vez, lhes perguntou: Que
mal fez este? De fato, nada achei contra ele para condená-lo à morte; portanto,
depois de o castigar, soltá-lo-ei.
23 Mas eles instavam com grandes gritos, pedindo
que fosse crucificado. E o seu clamor prevaleceu.
24 Então, Pilatos decidiu atender-lhes o pedido.
25 Soltou aquele que estava encarcerado por
causa da sedição e do homicídio, a quem eles pediam; e, quanto a Jesus,
entregou-o à vontade deles.
26 ¶ E,
como o conduzissem, constrangendo um cireneu, chamado Simão, que vinha do
campo, puseram-lhe a cruz sobre os ombros, para que a levasse após Jesus.
27 Seguia-o numerosa multidão de povo, e também
mulheres que batiam no peito e o lamentavam.
28 Porém Jesus, voltando-se para elas, disse:
Filhas de Jerusalém, não choreis por mim; chorai, antes, por vós mesmas e por
vossos filhos!
29 Porque dias virão em que se dirá:
Bem-aventuradas as estéreis, que não geraram, nem amamentaram.
30 Nesses dias, dirão aos montes: Caí sobre nós!
E aos outeiros: Cobri-nos!
31 Porque, se em lenho verde fazem isto, que
será no lenho seco?
32 ¶ E
também eram levados outros dois, que eram malfeitores, para serem executados
com ele.
33 Quando chegaram ao lugar chamado Calvário,
ali o crucificaram, bem como aos malfeitores, um à direita, outro à esquerda.
34 Contudo, Jesus dizia: Pai, perdoa-lhes,
porque não sabem o que fazem. Então, repartindo as vestes dele, lançaram
sortes.
35 O povo estava ali e a tudo observava. Também
as autoridades zombavam e diziam: Salvou os outros; a si mesmo se salve, se é,
de fato, o Cristo de Deus, o escolhido.
36 Igualmente os soldados o escarneciam e,
aproximando-se, trouxeram-lhe vinagre, dizendo:
37 Se tu és o rei dos judeus, salva-te a ti
mesmo.
38 Também sobre ele estava esta epígrafe em
letras gregas, romanas e hebraicas: ESTE É O REI DOS JUDEUS.
39 Um dos malfeitores crucificados blasfemava
contra ele, dizendo: Não és tu o Cristo? Salva-te a ti mesmo e a nós também.
40 Respondendo-lhe, porém, o outro,
repreendeu-o, dizendo: Nem ao menos temes a Deus, estando sob igual sentença?
41 Nós, na verdade, com justiça, porque
recebemos o castigo que os nossos atos merecem; mas este nenhum mal fez.
42 E acrescentou: Jesus, lembra-te de mim quando
vieres no teu reino.
43 Jesus lhe respondeu: Em verdade te digo que
hoje estarás comigo no paraíso.
44 ¶ Já
era quase a hora sexta, e, escurecendo-se o sol, houve trevas sobre toda a
terra até à hora nona.
45 E rasgou-se pelo meio o véu do santuário.
46 Então, Jesus clamou em alta voz: Pai, nas
tuas mãos entrego o meu espírito! E, dito isto, expirou.
47 Vendo o centurião o que tinha acontecido, deu
glória a Deus, dizendo: Verdadeiramente, este homem era justo.
48 E todas as multidões reunidas para este
espetáculo, vendo o que havia acontecido, retiraram-se a lamentar, batendo nos
peitos.
49 Entretanto, todos os conhecidos de Jesus e as
mulheres que o tinham seguido desde a Galiléia permaneceram a contemplar de
longe estas coisas.
50 ¶ E
eis que certo homem, chamado José, membro do Sinédrio, homem bom e justo
51 (que não tinha concordado com o desígnio e
ação dos outros), natural de Arimatéia, cidade dos judeus, e que esperava o
reino de Deus,
52 tendo procurado a Pilatos, pediu-lhe o corpo
de Jesus,
53 e, tirando-o do madeiro, envolveu-o num
lençol de linho, e o depositou num túmulo aberto em rocha, onde ainda ninguém
havia sido sepultado.
54 Era o dia da preparação, e começava o sábado.
55 As mulheres que tinham vindo da Galiléia com
Jesus, seguindo, viram o túmulo e como o corpo fora ali depositado.
56 Então, se retiraram para preparar aromas e
bálsamos. E, no sábado, descansaram, segundo o mandamento.
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