terça-feira, 20 de abril de 2010

Religião e Supra-religião

"Porque desde a antiguidade não se ouviu, nem com ouvidos se percebeu, nem com os olhos se viu Deus além de ti, que trabalha para aquele que nele espera".  Isaías 64:4


Nesta oração(Is. 64), o profeta divide toda a história da religião em dois grupos: Religião e Supra-religião. A Religião é o esforço do homem para religar-se a Deus, já a Supra-religião é Deus salvando o homem para uma vida de plena comunhão.

A Religião não é apenas pré-medieval, ela é jurássica, pré-histórica e geralmente se gaba de grande vantagem evolutiva e isto pode ser visto hoje no chamado "mundo pós-cristão". Na Religião os homens são o centro(antropocentrismo), os métodos para se chegar a Deus são dos mais engenhosos aos mais cômicos: alguns grupos escolhem escalar a montanha do precipício humano pelo método das boas obras, reencarnações, conhecimento científico aliado à um sincretismo de espíritos bons e almas desencarnadas que vagueiam procurando refúgio; outros preferem um esforço mais fustigante de peregrinações, procissões, ícones para representar um panteão de santos, sustentados por um forte cabedal de tradições e figuras que são verdadeiras lendas vivas; há ainda outros incontáveis grupos que vão desde uma religião esbanjadora e consumista aos ascéticos, desde os secularistas aos místicos obcecados, desde os tradicionais aos progressistas, desde os que celebram as convenções humanas mais "politicamente corretas" aos que reverenciam o falo e acreditem, há alguns que andam em cemitérios comendo cadáveres. Tudo isso a procura de Deus ou tentando alcançá-lo com seus próprios esforços, com sua própria astúcia e metodologias.

A Supra-religião é uma entrega ao método de Deus, uma rendição ao chamado do Deus Justo e Bom. Não há negociação, tudo está consumado. Não há como diminuir o amor dEle, nem aumentá-lo. Não há nada que se possa fazer para dizer para Ele: "eu mereço". Não, é só crer. E crer não é trabalhar(Rm. 4.5). Crer é saber que Deus trabalha. Crer é descansar no trabalho de Deus. De forma que, não trabalhamos mais para aplacar a ira de Deus como os da Religião, pois Ele o fez por nós e agora servimos a Ele em amor e paz. Nosso esforço não é para nos religar a Ele, mas porque religados a Ele como fomos, já nos tornamos seus aliados. Nosso trabalho agora não é vão, pois uma vez religados a Ele, somos dinamizados pelo seu Espírito para servi-lo alegremente e sem a necessidade de religarmos de novo a Ele, pois Ele o fez completamente em Cristo, seu Filho.

Isto é extraordinário, pois sabemos que os outros deuses precisam ser adulados, precisamos dar o sangue por eles para que, talvez, eles se agradem de nós, mas o Deus Vivo deu seu Filho, deu seu Sangue, para que nós descansássemos nEle eternamente.

E você, está na religião ou na Supra-religião?



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terça-feira, 6 de abril de 2010

Alívio, direção e descanso.

"Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei.
Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma.
Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve".(Mt. 11.28-30)

Este é o convite do Mestre: Alívio, ensino e descanso. Ele disse: “—Venham a mim, todos vocês que estão cansados de carregar as suas pesadas cargas, e eu lhes darei descanso. Sejam meus seguidores e aprendam comigo porque sou bondoso e tenho um coração humilde; e vocês encontrarão descanso. Os deveres que eu exijo de vocês são fáceis, e a carga que eu ponho sobre vocês é leve”.(Mt.11.28-30).
Neste texto o Senhor promete aliviar-nos do fardo que fere nossos ombros, ensinar-nos a viver em paz e dar-nos descanso perene. Isto é exatamente o que você pode estar necessitando neste momento.
Por que não vir a Ele agora? Outro não poderá livrar você, pois só existe um nome pelo qual importa que sejamos salvos, Jesus. Você não poderá fazê-lo por você mesmo. Outras pessoas jamais serão capazes de realizar esta tarefa por você. Mas Jesus é absolutamente suficiente para aliviá-lo agora, ensiná-lo a viver sem se deixar ser esmagado pelo mal e pelo sofrimento e dá-lo descanso definitivo.
Sinceramente, não precisamos de mais nada.

http://www.youtube.com/watch?v=44IHoDb4HcA&feature=player_embedded

FUTILIDADE vs. MAGNITUDE

Pois o próprio Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos”(Mc.10.45).
O dilema de servir se encontra na decisão entre a futilidade e a magnitude. Neste texto podemos ver este conflito claramente.
Observemos primeiramente a futilidade. O verso 41 nos diz que os discípulos ficaram indignados com Tiago e João por causa do pedido deles a Jesus. Na verdade todos eles queriam um lugar de proeminência na glória. Era isso que ocupava a mente deles naquele momento tão crucial de conversa e aprendizado com Cristo. Talvez alguém ainda diga: “Ora, eles estavam almejando a grandeza, como é que você pode chamar o anseio pela grandeza de futilidade?” A resposta é que qualquer um de nós que almeje a grandeza que não é a grandeza de Deus(v.43-44) está na realidade correndo atrás de futilidade.
Nos versículos anteriores, mas não em outra cena, podemos ver Jesus falando com eles acerca da sua morte. É impressionante a descrição feita aqui do que aconteceria com Ele. Esta descrição mostra que Jesus estava plenamente consciente do lhe ocorreria. Ele não podia ser surpreendido. Mais impressionante ainda é a resolução amorosa que o levou a entregar-se por nós mesmo sabendo antecipadamente de cada detalhe do seu sofrimento cruento. Ele estava explicando como aconteceria o seu sacrifício que redundaria na salvação do homem, mas os discípulos, porém, procuravam-se em saber quem poderia ocupar os lugares de maior importância na glória.
Assim como os discípulos, podemos hoje estar vivendo a futilidade, desprezando a magnitude. Enquanto poderíamos passar saber sobre o que o Senhor nos chama para viver hoje, podemos estar tão ocupados com as futilidades e caprichos de nossa carne. Esta é a crise de buscar a glória versus buscar servir. Lidamos diariamente com ela.
Paremos um pouco, levantemos o olhar e caminhemos em direção aos magníficos propósitos que nosso Salvador tem para nós.
Um bom dia para você!

DOS CONTRATEMPOS ELE COMPÕE UM JAZZ

Tanto os que iam adiante dele como os que vinham depois clamavam: Hosana! Bendito o que vem em nome do Senhor! Bendito o reino que vem, o reino de Davi, nosso pai! Hosana, nas maiores alturas!”(Mc.11.9-10).
Quando se está em Cristo até as coisas mais simples tomam uma beleza arrebatadora, os passos mais sem sentidos que damos recebem um propósito extravagantemente magnífico e candura de uma caminhada com os amigos e irmãos é a alegria do Senhor.
Neste episódio, Jesus não delegou uma comissão de planejamento para sua entrada triunfal, não anunciou nos noticiários: “Grande entrada triunfal do Rei Jesus – venha alegrar-se conosco!” Não tinha carruagem, não tinha tapete real, não tinha uma milícia real exibindo suas armas, não tinham uma orquestra com os melhores músicos e instrumentos, enfim não tinham nada do exigido para um evento daquela envergadura. Tudo era para os discípulos uma tremenda improvisação.
Mas para Aquele com quem andavam juntos não havia impossíveis. Na mente dEle tudo já estava bem mapeado, não precisava de GPS para encontrar o meio de condução ideal, prometido desde os tempos antigos. Ele estava dentro do plano que o Pai determinara. Ele não precisava de técnicas psicológicas para levar o povo à euforia, pois Ele mesmo é nossa alegria.
Por isso meu querido, se você está em Cristo, lembre-se: sua alegria não está na fartura dos bens, nos aplausos dos homens, no IBOPE dos seus feitos, mas sim nEle. Ele é o Rei Eterno. Ele está construindo sua vida nas coisas simples da vida e destas coisas simples você lhe dá adoração e exaltação. E quando a vida tornar-se tão conturbada que as coisas parecem perder todo sentido, não esqueça que o Compositor da salvação pode fazer dos contratempos da vida um delicioso jazz.