segunda-feira, 5 de julho de 2010

MARAVILHOSA GRAÇA QUE SALVA


O texto de Jo.81-11 mostra-nos como uma mulher, apanhada em flagrante adultério, era arrastada pelos religiosos para ser apedrejada segundo a lei de Moisés. Era uma armadilha para Jesus e uma autoafirmação da religiosidade farisaica. O drama encerra com as seguintes palavras: “Jesus se levantou e lhes disse: Aquele que dentre vós estiver sem pecado seja o primeiro que lhe atire pedra. E, tornando a inclinar-se, continuou a escrever no chão. Mas, ouvindo eles esta resposta e acusados pela própria consciência, foram-se retirando um por um, a começar pelos mais velhos até aos últimos, ficando só Jesus e a mulher no meio onde estava.
Erguendo-se Jesus e não vendo a ninguém mais além da mulher, perguntou-lhe: Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou? Respondeu ela: Ninguém, Senhor! Então, lhe disse Jesus: Nem eu tampouco te condeno; vai e não peques mais”(Jo.8.7-11).
Claramente o texto nos mostra três passos importantíssimos no processo de salvação:
1.     Livramento dos acusadores.
2.     Livramento da condenação divina.
3.     Vitória sobre o pecado.
Muito interessante é essa sequência de livramento, poderíamos dizer que o correto fosse o contrário. Primeiro, da vitória sobre os pecados, depois perdoa e depois de tudo resolvido perante Deus e dentro de si, livra o pecador da acusação dos pecadores.
Mas aqui está um texto surpreendente. Cristo pode realizar o impossível dos impossíveis. Entendo que muitos de nós chegamos a circunstâncias semelhantes à dessa mulher e aí se faz necessário uma intervenção divina especial. E embora o propósito do texto seja falar sobre como Jesus com poucas palavras desfez toda acusação religiosa e mostrou sua maravilhosa Graça para aquela pecadora, no processo de salvação podemos ponderar duas lições também muito importantes:
1)    Nossa consciência não pode ver a condenação de Deus por causa de nossos pecados sem que antes estejamos livres das acusações dos homens. Isto é, jamais veremos a condenação que pesa sobre nós da parte de Deus enquanto estivermos olhando somente a acusação dos homens. A acusação dos homens nos aliena da verdadeira culpa, pois não conseguimos ver outra coisa senão injustiça, isto é, um pecador condenando outro pecador. Jamais nos arrependeríamos diante das acusações dos homens, pois a primeira necessidade para haver arrependimento é a justiça, se esta não há, então se arrepender de que?
2)    Nossa consciência não pode abandonar o pecado sem que antes nos maravilhemos com a grandeza da Misericórdia de Deus em Cristo para conosco. Note isto, por que deveria eu abandonar o pecado se este não é condenado por Deus. Mas se fui perdoado de tão grande mal, também não há motivo algum para permanecer no mesmo.
A maravilhosa graça que perdoa é também a que restaura. Jesus é a personificação de toda esta Graça. Ele é o maravilhoso “sim” de Deus para nós.
Venha a Cristo, Ele é a resposta!


Ilton